quarta-feira, 6 de agosto de 2008


Tinha sido clara com os gatos sobre forma e cores com que as coisas se mostrariam agora. A cada espécie caberia sua cama e, se preciso fosse, se valeriam da violência dos olhares e dos gestos, dos risinhos e das piscadelas, do respirar e do movimento. O ser em demarcar espaço. E a quem pertence esse vazio? Talvez sua dona seja essa poesia azul que a tudo envolve e fazia o pensar adocicado de que os lençóis estavam sujos e que muitos outros vira-latas já haviam ressonado ao seu lado ou aos seus pés.

2 comentários:

Arley Bequadro disse...

ah neim! Por que você é assim?

Índigo disse...

obrigada meu anjo azul!