sábado, 18 de abril de 2009

Passional?

E mais uma vez penso nela, a que me é e que me ensina do não saber de si. Duas vezes aconteceu o sol, chegada e partida. E hoje aconteceram os pés de café, frutos maduros prometendo gosto. E, com o cheiro adivinhado, o que me invade é a paixão verdadeira, a paixão do que trai, porque, o traído, só se deixa. Para a fidelidade nem amor gasta, que se pergunte aos cães. Mas para trair é necessário paixão. Só os apaixonados traem em verdade. E em verdade digo, quem trai morre e ressuscita duas vezes.

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